domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fahrenheit 451


Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953. O conceito inicial do livro começou em 1947 com o conto "Bright Phoenix" (que só seria publicado na revista Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963).[1]O conto original foi reformulado na novela The Fireman, e publicada na edição de fevereiro de 1951 da revista Galaxy Science Fiction. A novela também teve seus capítulos publicados entre março e maio de 1954 em edições da revista Playboy.[2] Escrito nos anos iniciais da Guerra Fria, o livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana.
O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central Guy Montag, trabalha como “bombeiro”(o que na história significa “queimador de livro”). O número 451 refere-se à temperatura (em Fahrenheit) a qual o papel ou o livro incendeia. Uma versão do filme foi lançado em 1966, e se prevê uma segunda versão do filme para 2008. No mínimo duas dramatizações foram transmitidas pela BBC Radio 4, ambas seguiram fielmente ao livro.
Através dos anos, o romance foi submetido à várias interpretações primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes. Bradbury havia declarado que o romance não trata de censura, ele declara que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão destrói o interesse na leitura.
Ray Bradbury declarou que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A sua intenção original em escrever Fahrenheit 451 era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas. Ele freqüentemente se refere a Montag como uma alusão a ele mesmo.
Fonte: Wikipédia
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